terça-feira, 15 de abril de 2008

Novas Histórias do V...

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9 comentários:

José Sobral disse...

VAGABUNDO



Vagueava de terra em terra, dormindo onde calhasse, vivendo de gratas esmolas e da abundância de distraídas árvores de fruto, imundo e de aspecto algo miserável, quando para me proteger do tórrido calor de Julho, me enfiei dentro de uma igreja, para gozar um pouco do seu fresco.
Fiz o sinal da cruz, e sentei-me num banco da última fila, limpando o suor às mangas da camisa, que mais parecia ter saído de uma zaragata de cães, tal não era o seu mau estado. Pensei que para matar a minha sede, poderia fazer de concha da minha mão, e beber na bacia da água benta ali existente, talvez até pudesse, visto que não vislumbrava por ali vivalma, também deixar escorrer cabeça abaixo um pouco da mesma, e poder refrescar-me.
E depois de ter descansado uns segundos, dirigi-me languidamente para uma das pias, e preparava-me para o fazer, quando de repente ouvi uma voz muito serena e gentil, por trás de mim, dizer-me:
- Tendes sede? Vinde comigo que te ofereço um pouco de água fresquinha, e se quiserdes poderás tomar um banho, e dar-te-ei umas vestes mais capazes e limpas.
Assustei-me recuando, pois julgava estar só, e quando me virei para ver quem me dirigia aquelas palavras, dei de caras com um jovem padre, que não deveria de ter mais do que uns trinta e poucos anos, vestido com uma batina escura, com um medalhão em forma de crucifixo, que me pareceu ser de prata, mas também podia ser ouro branco. Fiquei um pouco envergonhado com aquele flagrante, mas não me desfiz, e claro aceitei o convite, pois não é todos os dias que temos ofertas destas, ainda por cima com o caloraço que se fazia sentir lá fora.
Após ter saciado a sede com um enorme caneco de água que ele enchera de uma enorme bilha de barro, que lhe dava um sabor e frescura únicos, veio o curioso interrogatório para saber porque peregrinava daquela maneira, sem abrigo, família e trabalho certos.
Ainda pensei, fazer o enorme teatro, como já estava habituado, para que ele tivesse mais compaixão e me desse uma bucha ou umas moeditas, mas havia tanta benevolência no olhar daquele sacerdote, que não consegui dessa vez omitir a verdade, e comecei o meu triste relato:
- Sabe padre, apesar da minha relativa juventude, tenho uma triste vivência, que me fez perder todo e qualquer incentivo positivo da vida. Já perdi os meus pais, mulher, um filho em tenra idade. O único familiar que me resta é um irmão, que por acidente ficou cego, e que também não quer a minha ajuda, como que eu fosse culpado da sua cegueira. A família por parte da minha ex-mulher, meteu-me ardilosamente cinco anos numa cadeia, onde passei os piores dias da minha vida, doente maior parte do tempo, e sem ninguém interessante ou interessado para ao menos conversar, e com esse tempo perdido também fiquei sem o meu trabalho. Este absentismo de família e amigos, fez-me alterar a minha filosofia, e sou eu agora que ando ao sabor do que a vida tem para me dar.
O padre, ouvia-me com uma atenção tal, que já há muito ninguém me atribuía, interessado pela minha história e toda a sua sequência, tentando aqui e ali, perceber determinados pormenores, que davam ao meu relato, uma cada vez maior importância que me fez falar falar e falar desmedidamente, pensando eu que ele acabaria por se fartar de tamanha lamúria. Mas não, continuava impávido, escutando atenciosamente todo o meu fado, só mudando várias vezes de posição, quer na cadeira onde estava sentado, quer nos cotovelos, que ora se apoiavam na mesa, ora se cruzavam no seu colo, ocultando assim o seu crucifixo. E quis saber um por um, os porquês dos meus desinteresses pela luta existencial. E começou com a pergunta:
- Meu filho, como e quando perdestes os teus pais?
- Oh senhor padre, tinha seis anos, quando o meu santo pai adoeceu com tuberculose, de tanto trabalhar e de se alimentar mal devido à miséria da altura, e que fez com que a minha mãe também não muito robusta ao fim de ano e meio também se finasse. Eu era o filho mais novo, o meu irmão tinha mais cinco anos do que eu, e farto de tanta miséria, fez-se à vida sozinho percorrendo o país, trabalhando onde lhe dessem melhor jorna. Por isso e por ainda ser muito criança, fui criado com uns tios, que não eram ricos, mas como não tinham filhos, deram-me tudo o que puderam, inclusive frequentar a escola até ao segundo ano do liceu, que na altura era bastante para uma pessoa da nossa classe, mas quando comecei a ter corpo para trabalhar no campo, tive de parar de estudar, até porque o meu tio também começou a ficar velhote e adoentado.
- E quanto à tua esposa e filho, como os perdeste?
- Isso, padre, é o que me custa mais falar, depois dessa infância e juventude atribuladas, encontrei uma moça na minha aldeia, que inicialmente era diferente das demais, por ter os ideais em sintonia com os meus. Vivemos um só ano de namoro, porque nos descuidamos e ela engravidou, e não queríamos de modo algum que houvessem comentários por falta de compromisso da minha parte.
Isso foi o início do meu calvário. Estávamos cientes que o nascimento do nosso filho iria solidificar os nossos laços, mas mais uma vez a vida pregou-me uma partida. Quando o nosso filho ia completar quatro anos, enquanto dormia em casa de uma ama, e sem nunca se saber muito bem porquê, não voltou a acordar. Rezava a autópsia, que fora de paragem cardíaca, o que nunca ninguém acreditou.
- E aí a tua companheira, como reagiu? Esse não era um motivo deveras forte para se ampararem um ao outro?
- Deveria ter sido padre, mas a família dela meteu-lhe na cabeça que a culpa do sucedido ao menino, fora toda minha, tanto na escolha da ama, como na acusação de eu na verdade nunca ter querido aquele filho, o que Deus bem sabe que é uma blasfémia. E ela com aquela dor tão grande, tomou esses conselhos tão a peito, que nunca mais quis estar perto de mim, e tudo fez para eu nem sequer poder chegar perto da campa do menino
- Mas isso é demasiado desumano. E tu meu filho, não tiveste ninguém que te ajudasse a ultrapassar essa malvadeza?
-Na altura em que o menino morreu, trabalhava como ajudante de padeiro, numa padaria de um tio da minha ex-mulher, que já me lá houvera posto por favor, e que após o acidente da criança correu logo comigo, e como tinha algum peso na nossa pequena aldeia, propagou o boato da minha culpa, que fez de mim “perssona non grata”fosse em que lugar fosse. Tive de sair de lá o mais depressa que pude, mas não estava, como ainda hoje não estou, convicto dos resultados periciais da morte do meu filho, e por isso tentei por várias vezes interpelar a ama dona da casa onde ocorreu a tragédia, para tentar perceber no seu relato, alguma coisa de anormal nas últimas atitudes de vida do menino, casa essa que foi interdita pelo tribunal, de prosseguir com a sua actividade. E nessas tentativas, caí em nova armadilha, pois os familiares da minha ex-mulher estavam exactamente à espera disso para me tirarem várias fotografias na companhia da ama, e entregá-las à polícia, incriminando-me como principal suspeito da morte do meu filho, em cumplicidade com ela, inventando que já tínhamos um caso os dois antes do nascimento da criança.
- Oh meu filho…mas isso é de uma crueldade
- E não ficou por aqui padre, depois de ter sido preso e enviado para uma cadeia bem longe dos locais onde sempre vivi, ainda fui, lá dentro, várias vezes ameaçado de morte, quer por familiares da minha ex, quer por parte de outros reclusos pagos para tal.
- E não tiveste nenhum advogado que te defendesse?
- Tive do ministério público, mas era a palavra de um pobre diabo como eu, que não tinha onde cair morto, contra quase toda uma aldeia…e depois sabe padre, com tudo isto foram-me faltando as forças para lutar. Culpo-me hoje cada vez mais, de em tão pouco tempo de vida do meu querido filho, a coisa mais preciosa que alguma vez tive, não ter tido a inteligência suficiente, para lhe ter dado mais atenção…mais tempo, que ele tanto precisava, e que me faltava porque trabalhava de noite que nem um escravo, para arranjar dinheiro para construir uma família a três, e para quê? Para hoje, apesar de já ter cumprido uma pena da qual estou completamente inocente, continuar a ser vexado e maltratado por toda a gente que me conhece, que me ofendem, viram a cara ou cospem no chão sempre que passam por mim…por isso, resolvi contrariar tudo, e andar por aí sem destino certo, apreciando todas as maravilhas da natureza, errante, e só com tudo aquilo que Deus me deu, o meu corpo só coberto por estes trapos, para não ser preso de novo por atentado ao pudor.
- Meu filho, não gostarias de cooperar comigo nesta minha paróquia, ajudando-me nas actividades eclesiásticas, nos rituais católicos, e levar um pouco dessa tua sabedoria de vida, a outros que têem também feridas e dores de alma! E com isso ireis sentir-te melhor completando assim a tua missão, e que de cabeça erguida demonstras aos demais, que todo o ser merece perdão, quanto mais aqueles que como tu, estão inocentes.
- A ferida da perda do meu filho, e só deste, é demasiado grande para eu conseguir transmitir seja o que for a outros que tenham necessidades…Não me resta nada padre, só esperar a minha hora, calcorreando essas estradas fora, em busca de algo, que nem eu mesmo sei bem o que é.
- Eu compreendo-te filho, tudo isso está ainda muito fresco na tua vida, mas ides ver que o tempo vai lavar-te a alma e dar-te ainda mais forças para provares a todos que te julgam e condenam que foste sempre um homem bom, e se Deus quiser voltarás a ser um bom pai.
- Pode ser padre, mas ainda tenho, concerteza de comer muito pão amassado pelo diabo até chegar a esse estágio!
- Não digas isso filho, achas que não sofreste ainda o suficiente…anda vem colaborar comigo na paróquia, vais ver que serás outro, quando sentires que existe muita gente com dores ainda maiores do que a tua, precisando de quem lhes pacifique o espírito…e quem melhor para o fazer, senão quem já sentiu na pele, e continuará sempre sentindo isso, até ao fim dos seus dias! Anda dar-te-ei de comer, descansarás e refrescares-te-ás um pouco, pois deves estar exausto com as caminhadas que fazes, e ao mesmo tempo promete-me que pensas nesta minha proposta.
- De acordo padre…como é mesmo o seu nome? O meu é Bernard Sullivan.
- O meu é Julian Crespo, e por estas bandas todos me conhecem por padre Julian.
- Ok padre Julian, tentarei fazer isso, porque me tratou tão bem sem me conhecer de lado algum, e ser o único que até agora acreditou na história da minha vida, sem pensar que pinto a manta para ganhar uns trocos sem esforço, ou que poderei roubar, e a seguir desaparecer.
- Fico feliz meu filho, agora vinde comigo que indicar-te-ei o local onde poderás descansar um pouco depois de tomares um bom banho.
- Sabe padre…já deve fazer mais ou menos três meses que não tomo um banho!
- Então não percas mais tempo filho, vinde comigo.
Acompanhei o meu benemérito até ás traseiras da igreja, onde tinha estacionado o seu automóvel, um VW carocha, já com alguns trinta anos, mas todo brilhante nos seus cromados, e estimado no seu interior. Até assobiei, assim que o vi, e soube que era dele. Justificou:
- Sabes meu filho, esta máquina, estava a fazer de galinheiro, numa quinta aqui da paróquia, troquei então o seu velho chassis por um verdadeiro galinheiro de rede e madeira feita por mim, e aos poucos fui-o recuperando. Demorei ano e meio, até ele poder voltar a trabalhar. Há muito nele que foi adaptado, e as peças que são de origem da marca, consegui arranjá-las no meio da sucata dos ferro-velhos das redondezas.
- Mas padre Julian está impecável! Penso que se fosse a uma dessas concentrações de coleccionadores, que decerto arranjaria rapidamente um comprador para ele.
- Nem penso nisso. Recuperei-o para as minhas deslocações aqui na paróquia, pois antes andava a pé, e no Inverno, tinha de arranjar boleia com alguém, o que causava sempre algum transtorno.
- Não acredito, que o padre Julian seja transtorno para alguém! E fez o trabalho de recuperação todo sozinho? Percebe de mecânica?
- Bem de mecânica até percebo um pouquinho meu filho, pois antes de entrar para o seminário, ainda trabalhei uns tempos a ajudar um tio meu que tinha uma oficina de tractores agrícolas, mas também é certo que tive muitas ajudas da rapaziada daqui. Mas como, devemos empreender com fé todos os objectivos e causas a que nos propomos. E se assim fizermos, voluntariosamente, mais tarde ou mais cedo, Deus recompensa-nos.
Seguimos viagem, estrada fora, em direcção ao anexo onde habitava, dentro da propriedade de um dos seus paroquianos, de posses, onde se notava bem a contínua manutenção que o padre Julian lhe dava, tornando o anexo, à vista, umas décadas mais novo que o restante complexo onde estava inserido.
O anexo era maior do que muitas casas das redondezas, com quatro divisórias distintas, sendo por ordem de grandeza, primeiro a sala, depois o quarto, a copa, e finalmente a casa-de-banho. Não havia por ali quaisquer luxos, longe disso, mas também não faltava nada do essencial.
E foi ali que tomei o meu reconfortante banho quente, comi uma canja, feita pela simpática mulher do proprietário, e dormi por fim um sono de menino, que me devolveu energias, físicas e principalmente mentais.
Quando acordei no dia seguinte, já o sol ia bem alto, e para além dos cães a ladrar lá fora entre outros ruídos de muita outra bicharada, não se ouvia mais nada, era uma calma quase celestial. Esfreguei os olhos, corri com eles as paredes da sala onde dormira num sofá, em busca de um qualquer relógio que me indicasse a realidade horária do momento, mas debalde, o único relógio que o padre deveria possuir era um de algibeira, que lhe houvera visto na véspera. Ainda chamei alto “padre Julian”, mas efectivamente não havia por ali ninguém. Relaxei nos actos, mas não totalmente enquanto não comi. Na noite anterior estava tão transtornado e até cansado, que me lembro de estar a conversar com ele, mas já nem me lembro do quê…devo ter adormecido.
Vistoriei o frigorífico, e lá estava tapada com um guardanapo de papel, uma enorme sanduíche de queijo, com um escrito no próprio guardanapo, onde se lia “Bernard meu filho, serve-te pois esta é para ti”. Encontrei também ali, uma enorme cafeteira com café com leite, da qual também me servi.
Andava já cá por fora reconhecendo o sítio, com um pequeno cachorro rafeiro que engraçou comigo, e que não descolava, quando ouvi o roncar do carocha a aproximar-se, conduzido pelo sacerdote.
- Então meu filho dormistes bem? Viste o pequeno-almoço que te deixei preparado no frigorífico?
Disse ele enquanto saía atabalhoadamente do veículo.
- Claro padre, tanto incómodo comigo…e deixou-me para aqui sozinho, o senhor mal me conhece!
-Conheço já o suficiente, meu filho, para saber que és um bom homem. E agora deixa-te de lamúrias, e responde-me se já pensaste na proposta que te fiz?
-Já sim padre Julian. Eu não quero decepcioná-lo, e por isso vou aceitar, mas só por uns tempos. Sabe que a solidão, principalmente do cárcere, levou-me um pouco da saúde mental, e de vez em quando tenho algumas recaídas, que me fazem roçar um pouco na demência, e a cometer actos menos dignos.
- Não digais tolices, meu filho! Fico contente por aceitares. Ides ver que ireis gostar de cooperar comigo nas tarefas sociais.
Quinze dias depois, já acompanhava aquele homem a todas as visitas que fazia por aquelas aldeias, levando de lar em lar um pouco de conforto aos enfermos e aos carentes, e paz e bons conselhos aos menos Numa dessas visitas a um casal de idosos, ele já com 87 anos entrevado numa cadeira de rodas, e ela mais nova com 73, mouca e trémula, mas sempre amorosa com o companheiro, compreendi o quanto somos importantes para os outros, se quisermos. Estes queixavam-se dos poucos recursos que a segurança social lhes atribuía nas suas miseráveis pensões de reforma que mal lhes chegava para as imprescindíveis medicação e alimentação, depois de muitos anos de duro trabalho, maior parte deles rural, em que não houvera contemplações meteorológicas, quer fossem de Inverno frio e húmido ou de verão seco e escaldante, que lhes foram através dos anos corroendo a saúde. Mas tudo isso era comum a muitas pessoas das suas idades por aquela região, e também não era essa a principal causa que levava até aquelas paragens o padre Julian, mas sim o facto de que sabia bem que eles apesar das suas carências, sustentavam ainda, por sua vez um filho já adulto com um atraso mental severo, que aparecia por ali quando lhe faltava energias para saltitar de terra em terra mendigando humilhantemente em feiras e igrejas, onde conseguia, sabe Deus como, alguns cobres com que sustentava o seu enorme vício de fumar cigarros atrás de cigarros.
Eu sabia da triste história pelo Julian, mas confirmei-a na boca dos velhotes, que me mostraram uma foto dele, já com alguns anos, que o mostrava babando-se e efectuando uns trejeitos que não enganavam ninguém do seu desarranjo intelectual. E o velhote, chorava sempre que falava do seu filho, enquanto sua mulher tremendo lhe afagava e secava as faces. Tentei por segundos só observar, e ver do lado de fora aquele triste cenário, e sentia a aflição e dor daqueles pais, comparando com a minha própria sina. É muito triste perder um filho, mas não será tão doloroso ver crescer, mal viver, e depois já não ter saúde para ajudar um, feito com tanto amor, e que por um erro da natureza, todos troçam e mal tratam, só lhe valendo aqueles pobres pais, sentindo-se cada vez mais impotentes para tal?
E o padre Julian apaziguava aquelas feridas profundas com doses de ânimo e coragem, que os deixava no final mais animados e ansiosos já pela próxima visita.
Reconheci logo ali, o quão existe de pessoas necessitadas de ajuda, e eu apesar do meu triste e inesquecível passado, ali estava são fisicamente que nem um pêro, recuperado de energias negativas, e de olhos bem abertos para enfrentar o futuro, demonstrando ao meu filho, onde quer que ele estivesse, que merecia o pai que teve, que se cometera algum erro fora por ignorância, e que até já pagara por isso. E ali mesmo enfim compreendi a minha missão nesta terra, que tal como o santo do Julian me avisara, era ajudar os demais a ultrapassar os seus espinhosos trilhos, estando indirectamente a cicatrizar as minhas próprias feridas, matando os meus fantasmas, finalmente a engrandecer o meu íntimo dando o melhor de mim.
- Muito e muito obrigado a todos os padres Julian’s que por aí sobrevivem, que nos tiram do escuro e nos mostram a luz!

Anónimo disse...

Gostei desta nova História!

José Sobral disse...

Ainda bem que gostou, Ana. Mas quero p.f. opiniões mais pormenorizadas SFF
Beijinhos José Sobral e Lambidelas Mimúkianas

Anónimo disse...

Acho que é bem evidente o quanto cresceste como escritor!

De tal forma que já se impõe a escrita de uma novela no sentido clássico do termo.

Apesar da distância (e não falo só no sentido fisico) cá estarei para a ler com muito orgulho.

Vítor

José Sobral disse...

...Como dizia o refrão da canção "A distância não existe entre nós"!
Quanto à Novela...Tá na Forja, pois claro.
Ainda bem que gostas da escrita, pois sei que não omitirias sentimento contrário, se o tivesses.
Um Abraço Inter-Atlântico.
Meu e do resto da Rapaziada, pois claro.

Anónimo disse...

Excelente história, Zé. E com "máxima" final, à laia de La Fontaine......
Mas se continuamos a publicar histórias na Internet não chegamos a ganhar a vida como escritores......

Bene

José Sobral disse...

...Pois é, prefiro poucos mas bons, como a Ben!
Ando na fase de absorção, angariando conhecimentos para o próximo...
E se estou a espera de viver da escrita... Sra. Ben, nã se arranja qualquer coisita pá Bucha?

Beijinhos

Luisa Miguel disse...

José,acabei de ler o seu texto lindíssimo. Gostaria de o felicitar pelo seu talento na forma como escreve e igualmente pela sua sensibilidade, em abordar temas tão importantes para reflexão como os que dizem respeito ao amor e respeito pelo próximo, a questão da solidariedade humanana, o potencial do ser humano para vencer as dificuldades mais imprevistas e principalmente - a sua escrita, consegue passar-nos através de mensagens simples e fortes, a ideia que mesmo perante várias dificuldades que cada um de nós possa enfrentar - vale sempre a pena viver ainda com mais gosto pela vida. Ainda uma palavra para a dinâmica da sua escrita, permite que a leitura deste texto flua duma forma tão agradável que se torna uma leitura demasiado rápida para o interesse do leitor em continuar a seguir o desenvolvimento do mesmo. Tudo de bom e continuação de boas escritas. Luisa Miguel

José Sobral disse...

Obrigado Luísa por suas simpáticas palavras…

As Histórias do Ver e do Não Ver, não são só sobre estas temáticas, antes pelo contrário contam sobre a minha experiência de vida, mescladas com muita ficção.

Face à sua nobre vontade por nobres causas, calculei que gostasse…

Beijo
José Sobral